O dia 7 de abril de 2011 marcou o Brasil. Negativamente. Esse foi o dia em que nos vimos aterrorizados com o poder violento de um ser humano. A escola municipal Tasso da Silveira, foi alvo de uma atrocidade, na manhã do dia 7 aquele que não merece ter o nome citado entrou em uma escola do Rio de Janeiro e liberou o terror, fazendo várias crianças (indefesas e inocentes) vitimas da violência. Independente dos vários motivos que esse homem possa ter tido, NADA justifica tal ação. A prova de tamanha insanidade mental está presente na carta deixada da qual refere-se às pessoas como impuras e infiéis e por quem não merece ser tocado.
Esse homem acabou com o sonho de 12 crianças. Pôs fim numa história que estava apenas começando. Essas 12 crianças tinham sonho de estudar, crescer, se formar, trabalhar, seja lá de qual maneira cada uma iria alcançar isso (assim como eu e você). Mas no dia 7 ele pôs fim nisso tudo.
Como não pensar nos familiares e amigos das crianças que foram vítimas. Tiraram dos pais o seu bem mais precioso, os filhos. É como sempre dizem: um pai não deveria perder seus filhos.
Após uma tragédia como essa é que percebemos o quão nós, pessoas de bem, somos impotentes perante uma violência que cresce a cada dia. Violência absurda, insana, burra.
E o que você faria por uma grande amizade? Seria capaz de morrer por um amigo?
É, amigos, (precisava comentar) a linda e, raríssima, atitude da pequena Bianca que se pôs na frente da melhor amiga e acabou levando o tiro no seu lugar. A amiga se salvou, mas a pequena Bianca entregou sua vida pra salvar a amiga.
“...E que sofrer não é a solução. É melhor manter acesa uma chama no coração. E a certeza na mente de que um dia se encontrarão novamente.” (Gabriel Pensador)
Mas quando tudo vira cinzas, o que devemos fazer?
Tenho uma vaga lembrança das poucas que sobraram da minha infância. Na verdade um flash, onde eu, por volta dos 6 anos e não mais que isso, entrava no meio de uma briguinha de colégio pra defender uma coleguinha de várias outras. Provavelmente nessa idade eu nem devia saber o que era um revólver. Acho que essa criança também não saberia que aquilo lhe custaria a vida, uma criança mal tem a visão do seu futuro direito... Um ato de pura e inocente proteção a uma pessoa querida, um ato que nenhum adulto poderia ter, em minha opinião. Não sei até onde iria pra proteger um amigo, mas espero realmente NUNCA ter que descobrir isso, ou passar por algo parecido. =x
ResponderExcluirEla tinha 14 anos, acho que já é uma idade pra conhecer todos os perigos de uma arma de fogo. Mas valeu pelo comentario. Eu ainda acredito no ato dela pela amizade.
ResponderExcluirÉ até difícil acreditar que alguém sabendo que podia lhe custar a vida, tivesse tal atitude. Ela nunca vai saber se valeu a pena. :S
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